segunda-feira, 29 de outubro de 2007

9º ao 14º Dia Do Projeto

As crônicas "E tudo mudou" e "O mundo feminino em 2031" de Luís Fernando Veríssimo foram temas centrais nesta semana.
Analisamos em classe os assuntos cotidianos presentes nas crônicas.Juntamente com os alunos identificamos elementos utilizados pelo autor ao escrever, como a escolha das palavras,jogo de linguagem, estrutura dos parágrafos,conjunções e etc...
Já nesta semana os alunos se familiarizaram mais com este gênero e já conseguiam identificá-lo com mais precisão.

Cartazes - Crônica Visual

Após estudarmos a crônica "E tudo mudou" os alunos tiveram como desafio uma proposta de crônica visual. Cada grupo desenhou ou fez colagem de imagens para representar suas idéias. O trabalho resultou em reflexões sobre a relação passado, presente e futuro (as tecnologias, invenções) e como toda essa modernidade nos beneficia ou prejudica. E nessa fase do projeto encerramos com a leitura da crônica "Vivendo e...", também do Luís F. Veríssimo.











sexta-feira, 19 de outubro de 2007

Crônica de Luís Fernando Veríssimo


O mundo Feminino em 2031

Conversa entre o pai e o filho, por volta do ano de 2031 sobre como as mulheres dominaram o mundo.
- Foi assim que tudo aconteceu, meu filho...
Elas planejaram o negócio discretamente, para que não notássemos.
Primeiro elas pediram igualdade entre os sexos. Os homens, bobos, nem deram muita bola para isso na ocasião. Parecia brincadeira. Pouco a pouco, elas conquistaram cargos estratégicos: Diretoras de Orçamento, empresárias, Chefes de Gabinete, Gerentes disso ou daquilo.
- E aí, Papai?
- Ah, os homens foram muito ingênuos. Enquanto elas conversavam ao telefone durante horas a fio, eles pensavam que o assunto fosse telenovela...
Triste engano. De fato, era a rebelião se expandindo nos inocentes intervalos comerciais. "Oi querida!", por exemplo, era a senha que identificava as líderes.
"Celulite" eram as células que formavam a organização.
Quando queriam se referir aos maridos, diziam "o regime".
- E vocês? Não perceberam nada?
- Ficávamos jogando futebol no clube, despreocupados.
E o que é pior: continuávamos a ajudá-las quando pediam. Carregar malas no aeroporto, consertar torneiras, abrir potes de azeitona, ceder a vez nos naufrágios.
Essas coisas de homem. Aí, veio o golpe mundial !?
Sim o golpe. O estopim foi o episódio Hillary-Mônica. Uma farsa. Tudo armado para desmoralizar o homem mais poderoso do mundo. Pegaram-no pelo ponto fraco, coitado. Já lhe contei, né? A esposa e a amante, que na TV posavam de rivais
eram, no fundo, cúmplices de uma trama diabólica.
Pobre Presidente... Como era mesmo o nome dele?
William, acho.
Tinha um apelido, mas esqueci... Desculpe, filho, já faz tanto tempo...
- Tudo bem, Papai. Não tem importância. Continue...
- Naquela manhã a Casa Branca apareceu pintada de cor-de-rosa. Era o sinal que as mulheres do mundo inteiro aguardavam. A rebelião tinha sido vitoriosa!
Então elas assumiram o poder em todo o planeta.
Aquela torre do relógio em Londres chamava-se Big-Ben, e não Big-Betty, como agora... Só os homens disputavam a Copa do Mundo, sabia? Dia de desfile de moda não era feriado.
Essa Secretária Geral da ONU era uma simples cantora.
Depois trocou o nome, de Madonna para Mandona...
- Pai, conta mais...
- Bem filho... O resto você já sabe. Instituíram o Robô-Troca-Pneu como equipamento obrigatório de todos os carros... a Lei do Já-Prá-Casa, proibindo os homens de tomar cerveja depois do trabalho... E, é claro, a famigerada semana da TPM, uma vez por mês...
- TPM ???
- Sim, TPM... A Temporada Provável de Mísseis... É quando elas ficam irritadíssimas e o mundo corre perigo de confronto nuclear....
- Sinto um frio na barriga só de pensar, pai...
- Sssshhh! Escutei barulho de carro chegando. Disfarça e continua picando essas batatas...


Crônica de Luís Fernando Veríssimo
















E tudo mudou...

O rouge virou blush
O pó-de-arroz virou pó-compacto
O brilho virou gloss

O rímel virou máscara incolor
A Lycra virou stretch
Anabela virou plataforma
O corpete virou porta-seios
Que virou sutiã
Que virou lib
Que virou silicone

A peruca virou aplique, interlace, megahair, alongamento
A escova virou chapinha
"Problemas de moça" viraram TPM
Confete virou MM

A crise de nervos virou estresse
A chita virou viscose.
A purpurina virou gliter
A brilhantina virou mousse

Os halteres viraram bomba
A ergométrica virou spinning
A tanga virou fio dental
E o fio dental virou anti-séptico bucal

Ninguém mais vê...

Ping-Pong virou Babaloo
O a-la-carte virou self-service

A tristeza, depressão
O espaguete virou Miojo pronto
A paquera virou pegação
A gafieira virou dança de salão

O que era praça virou shopping
A areia virou ringue
A caneta virou teclado
O long play virou CD

A fita de vídeo é DVD
O CD já é MP3
É um filho onde éramos seis
O álbum de fotos agora é mostrado por email

O namoro agora é virtual
A cantada virou torpedo
E do "não" não se tem medo
O break virou street

O samba, pagode
O carnaval de rua virou Sapucaí
O folclore brasileiro, halloween
O piano agora é teclado, também

O forró de sanfona ficou eletrônico
Fortificante não é mais Biotônico
Bicicleta virou Bis
Polícia e ladrão virou counter strike

Folhetins são novelas de TV
Fauna e flora a desaparecer
Lobato virou Paulo Coelho
Caetano virou um chato

Chico sumiu da FM e TV
Baby se converteu
RPM desapareceu
Elis ressuscitou em Maria Rita?
Gal virou fênix
Raul e Renato,
Cássia e Cazuza,
Lennon e Elvis,
Todos anjos
Agora só tocam lira...

A AIDS virou gripe
A bala antes encontrada agora é perdida
A violência está coisa maldita!

A maconha é calmante
O professor é agora o facilitador
As lições já não importam mais
A guerra superou a paz
E a sociedade ficou incapaz...

... De tudo.

Inclusive de notar essas diferenças

3º ao 8º Dia do Projeto...

Nesta fase do Projeto os alunos pesquisaram sobre a história da Crônica. Pesquisaram sobre Pero Vaz de Caminha e a Carta ao El rei. Juntamente com o Prof. Moacir de História aprenderam sobre as expansões marítimas e a realidade das viagens naquela época. Assistimos filmes relacionados, estudamos trechos da carta e também esta crônica de Mário Prata, publicada no Estado de São Paulo em 22/04/1998 :

O descobrimento do Brasil: eu vi! Na próxima semana, chega às livrarias o meu novo livro Minhas Vidas Passadas (a limpo), pela Editora Globo, em que conto algumas regressões que fiz. Hoje, mostro para você um trechinho de quando eu fui Anhangá, um índio muito do tropicalista lá da região onde hoje é a Bahia. Estávamos no dia 22 de abril de 1500 e eu era tupi.

Em tempo: Leonardo, que aparece abaixo, é o doutor Leonardo Ramos, psiquiatra e psicanalista com quem fiz as sessões.

*

Anhangá – Eu havia saído antes do sol com meu irmão Anhangué e meu primo Ibirapu para ir até as mandiocas. As mulheres queriam fazer farinha. Fomos pelo caminho da praia. Estava um dia muito bonito, o sol forte. Um vento bom.

Leonardo – Como vocês estavam vestidos?

Anhangá – Como sempre. Nada no corpo. Só pintura. Nus.

Leonardo – Como você se pintavam?

Anhangá – Com urutum vermelho. A gente tirava da semente da planta. Bom para proteger do sol e da picada de insetos e mosquitos. Me deixa continuar.

Estou vendo a cena muito bem. O sol já estava quase que inteiro sobre as nossas cabeças, quando eu olhei para o mar e vi. Vi aquilo.

*

Anhangá – Anhangué, olha aquilo!

Ibirapu – O que é aquilo?

Anhangué – Que canoa grande, irmão!

Anhangá – São muitas. Mais de duas mãos inteiras.

Ibirapu – Duas mãos e mais um dedo!

Anhangá – De onde é que saiu isso? Será que é coisa que vem de dentro do mar? Coisa do mau espírito?

Ibirapu – Vamos fugir daqui! Vamos buscar mais gente.

Anhangá – Calma! Estou achando que está para acontecer alguma coisa muito importante. Vamos ficar atentos.

*

Anhangá – Foi quando uns deles vieram numa canoa pequena até a praia. A gente se aproximou. E começamos a rir na cara deles. A gente era três, eles eram uns dez na canoa. E a gente rindo deles. Tinha um, o mais engraçado, com jeito de mulher, que ficava o tempo todo rabiscando uns risquinhos num papel. Tudo que a gente fazia, ele fazia risquinhos, desenhinhos. Mas parecia mulherzinha. Os outros, toda hora olhando para ele, diziam:

anotaperovás!

Leonardo – Como?

Anhangá – Anotaperovás.

Leonardo – Ah.... Anota, Pero Vaz.

Anhangá – Isso. E a gente rindo, o Anhangué deitava no chão de tanto rir.

Leonardo – Rir? Do quê?

Anhangá – Dos panos que eles usavam em cima do corpo. Tinham o corpo todo coberto de pano. Aquele sol, eles savam. Brancos. Branco queimado, meio avermelhado. Difuerente. Falavam coisas que a gente não entendia. E como fediam! Que cheiro horrível aqueles homens brancos tinham! Acho que não tomavam banho havia várias luas.

Leonardo – E vocês se comunicaram como?

Anhangá – O homem branco, que parecia ser o chefe, fez sinal com a mão para a gente colocar os arcos e as flechas na areia. A gente olhou um para o outro, homem branco fez cara de homem bom. Sorriu. Senti que eles tinham medo de nós. Eu disfarçava, mas também tinha medo. Pensei nas minhas mulheres, nos filhos... Colocamos os arcos e as flechas na areia. Cada um de nós estava com sete flechas. O homem se aproximou, tirou uma coisa da cabeça e falava "barrete, barrete, barrete" e colocou na cabeça do Ibirapu, que ficou muito engraçado. Começamos a rir dele, os homens brancos também.

Ibirapu começou a dançar e a pular feito um menino. Rimos muito. Todos.

Depois de dar um mergulho com o tal de barrete e o barrete se desmanchar todo, Ibirapu tirou um colar de conchinhas e deu para um homem branco. O tal do anotaperovás.

*

Mal sabia eu, naquele dia, que aquela troca de presentes era o começo da extinção de uma população hoje estimada em mais de 8 milhões de índios.

*

Anhangá – Aí eles fizeram sinal para a gente ir com eles até o barco grande.

A gente ficou com medo.

*

Anhangá – O que vocês acham?

Anhangué – Acho que não tem perigo, não. Eles são muitos bobos.

Ibirapu – Sei não. Aquele que fica fazendo rabisquinho me olha de um jeito muito esquisito. E se a gente for até lá e eles levarem a gente embora? Pra dentro do mar?

Anhangué – E as mandiocas? Vou acabar apanhando das minhas nove mulheres!

Após análise e estudo iniciamos em sala o primeiro ensaio de como escrever crônica...E os trabalhos abaixo são resultados da primeira fase do nosso projeto.

quarta-feira, 17 de outubro de 2007

Descobrimento do Brasil...O marinheiro

Era uma vez um menino que sonhava em viajar pelo mundo e descobrir algum País, ele sonhava,sonhava mas era apenas um menino de 13 anos o nome dele era Pedro Alvares Cabral ;ele desde que se entende por gente tem esse sonho de viajar pelo mundo.Nada tirava isso da cabeça dele só pensava em viajar.
Quando cresceu finalmente realizou seu sonho ele se tornou marinheiro com sua tripulação foi em busca de aventuras e grandes descobertas, Cabral viajou com sua tripulação durante 30 dias e ao seu redor só se via água e a comida já estava acabando então Cabral avistou uma ilha. Ele tinha ouvido muitas histórias que na ilha havia monstros, tesouros e outras coisas por isso Cabral ficou com medo de parar o navio lá, mas seus tripulantes estavam com fome e queriam parar.Cabral estava com medo mas tinham que parar. Ao desenbarcarem no meio do mato ele viu pessoas sem roupas e cheirando mau e falando línguas diferentes. Cabral não entendia o que eles falavam mas por fim ficou amigo dos índios,mas os índios viram que eles estavam com fome e foram buscar alimentos,eles passaram a noite lá e logo de manhã foram passear em vários lugares e descobriram:Animais nunca visto por portugueses,aves e foi então que descobriram uma Arvore Muito famosa pelos índios e os portugueses deram um nome de Pau-Brasil,mas Cabral viu que quem habitava era só os Índios ele viu que ninguém morava lá e então foi nomeada BRASIL!!!


ALUNAS: Sophia Piskorski, Ana Caroline Antonini,Brenda Gabrielle,Letícia de Melo

A caminhada pelo mar

Oi meu nome é Luis,todos acreditavam que tinham monstro pelos mares.
Começando a rota pelo mar eu olhei o astrolábio;chegando ao amanhecer viam lá em cima do lugar mais alto do barco,e gritavam:
-TERRA A VISTA!!!
Mal chegamos e pela cara dele não tinha medo da tripulação,quando Pedro Alvares Cabral fez um sinal e eles entenderam!
Quando Pedro pisou em terra firme ja entregaram uns presente para ele.

O descobrimento do Brasil...O Guarda Chefe

Um dia eu estava em casa com meu avô.Ele estava me contando sobre o descobrimento do Brasil.Me contou que o tataravô dele foi um dos guardas chefes do guarda amigo de Pero Vaz de Caminha.Ele levou 50 índios presos .Ficou triste porque a mulher dele estava muito distante e não sabia como é que ela estava.Mas continuou o seu trabalho e teve várias riquezas.

Documento de 1500

- Ô Pedro.
- Que foi Lucas?
- Eu estava mexendo no sótão e achei um documento do meu tataratataratatara e mais alguns tataravôs que viveu em 1500.
- Puta, que da hora! O que tava escrito?
- Tava escrito o seguinte:ano 1500. Não sei o dia mais estou a muito tempo em um navio de um tal Pedro Álvares Cabral. Sou um clandestino. Quando o navio parou, eu sai de onde estava escondido e vi que a tripulação saiu do navio e foi até onde estavam umas pessoas nuas. Eles falaram entre si e voltaram ao navio.eu pulei quando eles estavam subindo, nadei até a terra e depois entrei na floresta.
- O que aconteceu depois Lucas?
- Ele encontrou uma aldeia e se apaixonou por uma bela mulher chamada Yumalay. Eu aprendi rápido a linguagem deles, suas crenças e seus costumes. Depois de um tempo, os portugueses vieram à aldeia e destruirão tudo, mataram as mulheres e escravizaram os índios. Escapei, mais Yumalay morreu. Fiquei vagando pela floresta por muito tempo até que encontrei uma cidade pequena, com poucas casas feitas e algumas sendo construídas. Roubei roupas, porque estava nu e conheci uma mulher muito linda, igual a Yumalay, seu nome era Vitória e nos casamos. Depois... Acabou.
- Como acabou Lucas? Ainda tem o depois. O que aconteceu? Se esqueceu?
- Não. Depois disso o documento estava danificado; não dava mais para ler.
- Ossa, que mancada! Falou então Lucas.
- Falou Pedro.

Descobrimento do Brasil e as Três Mulheres

Éramos três mulheres que vínhamos de Portugal à procura de uma ilha que era muito comentada em nosso país.
Ao chegarmos lá encontramos vários índios nus, eles se assustaram com a nossa presença. Mal sabíam eles que eramos nós que assustamos.
Nossa chegada à essa ilha foi no dia 22/04/1500.
Após duas horas de caminhada, encontramos Pedro Àlvares Cabral...que nos contou como foi a sua chegada ao Brasil e a sua descoberta à essa Iha.
No decorrer de nossa conversa, ele nos contou que havía batizado essa maravilhosa Ilha com o nome de Monte Pascoal.

♥Talita B.
♥Thais.
♥Sara.

quarta-feira, 10 de outubro de 2007

A CRONICA PERDIDA


EU E MEU AMIGO ESTÁVAMOS ANDANDO POR UMA PRAIA DA BAHIA E ENCONTRAMOS UMA CARTA ,A PRIMEIRA CRÔNICA ESCRITA NO BRASIL E NELA DIZIA:

CARO REI AVISTAMOS A ILHA PELA MANHÃ É UMA ILHA MUITO BONITA CHEIA DE ÁRVORES ,PÁSSAROS ,ÁGUAS CLARAS PEIXES E MUITOS ANIMAIS.QUANDO COLOCAMOS OS PÉS NA ILHA, VÁRIOS HOMENS NÚS OLHARAM PARA NÓS E COMEÇARAM A RIR. DEPOIS DE RIR ELES CONVERSARAM CONOSCO ATRAVÉS DE SINAIS E DISSERAM QUE A TERRA ERA DELES .NÓS TROCAMOS OBJETOS POR FAVORES.

ELES NOS DAVAM PAU-BRASIL E NÓS DAVAMOS ESPELHOS , TALHERES E ETC.

CHEGAREMOS AI EM MAIS OU MENOS 5 MESES COM MUITAS RIQUESAS...


ASS:PERO VAZ DE CAMINHA



terça-feira, 9 de outubro de 2007

O Descobrimento do Brasil

Eu era um marinheiro e avistei um grupo de índios que estavam nús e assustados com seus
arcos e flechas.Os portugueses estavam armados com armas de fogo e começaram a guerra com os índios.
Os índios atiraram de arco e flechas , mas muitos morreram.E assim descobriram a ilha e os portugeses se apossaram dela...eles pensaram muito e colocaram o nome de Brasil.O Brasil ficou mais moderno e fizeram muitas outras descobertas como os aviões e os aparelhos.

Descoberta do Brasil...Os índios

ERA UMA VEZ,UM JOVEM GUERREIRO ÍNDIO QUE VIVIA NA BEIRA DO MAR. ELE OUVIU FALAR QUE CHEGARAM NOVAS PESSOAS NA ILHA . ERA PEDRO ALVARES CABRAL,ELE MOMEOU ESSA TERRA DE BRASIL.DEPOIS DE ALGUM TEMPO ELES ESTAVAM COM NOVAS ARMAS QUE SE VIAM DE LONGE. QUANDO ELES CHEGARAM OS INDIOS SE SUPREENDERAM ,COM AS ROUPAS,ARMAS E ACESSORIOS QUE ELES, TINHAM. OS INDIOS FICARAM MUITO SURPRESOS COM A CHEGADA DESSAS PESSOAS E ELES PEGARAM SUAS NOVAS ARMAS E PEDRO ALVARES CABRAL PERCEBEU QUE ELES NÃO TINHAM MEDO DAS ARMAS E NÃO SABIAM SUA UTILIZAÇÃO, E ISSO ERA MUITO IMPORTANTE PARA OS PORTUGUESES...

Descobrimento do Brasil e as Quatro Mulheres


Éramos quatro esposas de tripulantes e podíamos viajar com os nossos maridos.
Foi numa manhã de 22/04/1500 que saímos em busca de tesouros perdidos.
Quando lá na frente avistava-se um barco em que estava Pedro Álvares Cabral, cujo ,homem era amigo de nossos maridos.
Foi quando chegamos em uma ilha que tinha vários índios , e assim foi declarado TERRA DE MONTE PASCOAL após algum tempo foi decretada BRASIL.

♥Nome:Angélica nº 4
♥Nome:Camila nº 8
♥Nome:Carolina nº 10
♥Nome:Jaqueline nº 22
♥Nome: Larissa nº 28

Descobrimento do Brasil...Quem?

♪♥☺♥☺☻♫
Eu sou um índio, e eu estava na beira da praia, quando avistei uma coisa estranha no meio do mar; foi chegando mais perto, e foi vindo em minha direção, eu fui chamar mais índios para me ajudar.
E vieram mais cinco índios. Quando chegaram a beira da praia, desceram do grande objeto e tentaram se comunicar com nós. Mas não conseguiram por que eles falavam estranho e se vestiam engraçado.
Então tentamos nos comunicar de outro jeito fazendo mímicas, mas eles olhavam sem entender o que nós estávamos fazendo. Depois eles ficavam parados observando; somente um tempo depois perceberam o que estávamos tentando dizer.
Eles fizeram um gesto estranho tipo tentando dizer, quem são vocês?
Jaqueline rodrigues Alves
Itamara Beatriz
Sâmara Conceição Batista
Franciele Santos da Silva
Talita Silva Beltrame
Bruna Dias de Moraes
Talita Barbosa
bjus...
♥♥♥♥♥♥♥♥♥♥♥♥♥♥♥♥♥♥♥♥♥♥♥♥♥♥♥♥♥♥♥♥♥

quarta-feira, 3 de outubro de 2007

2º Dia do Projeto: O primeiro cronista "Pero Vaz de Caminha"


A Carta

(Pero Vaz de Caminha)


Trecho 1

Senhor,

posto que o Capitão-mor desta Vossa frota, e assim os outros capitães escrevam a Vossa Alteza a notícia do achamento desta Vossa terra nova, que se agora nesta navegação achou, não deixarei de também dar disso minha conta a Vossa Alteza, assim como eu melhor puder, ainda que -- para o bem contar e falar -- o saiba pior que todos fazer!

Todavia tome Vossa Alteza minha ignorância por boa vontade, a qual bem certo creia que, para aformosentar nem afear, aqui não há de pôr mais do que aquilo que vi e me pareceu.

Da marinhagem e das singraduras do caminho não darei aqui conta a Vossa Alteza -- porque o não saberei fazer -- e os pilotos devem ter este cuidado.

E portanto, Senhor, do que hei de falar começo:

E digo que:

A partida de Belém foi -- como Vossa Alteza sabe, segunda-feira 9 de março. E sábado, 14 do dito mês, entre as 8 e 9 horas,nos achamos entre as Canárias, mais perto da Grande Canária. E ali andamos todo aquele dia em calma, à vista delas, obra de três a quatro léguas. E domingo, 22 do dito mês, às dez horas mais ou menos, houvemos vista das ilhas de Cabo Verde, asaber da ilha de São Nicolau, segundo o dito de Pero Escolar, piloto.

Na noite seguinte à segunda-feira amanheceu, se perdeu da frota Vasco de Ataíde com a sua nau, sem haver tempo forte ou contrário para poder ser !

Fez o capitão suas diligências para o achar, em umas e outras partes. Mas... não apareceu mais !

E assim seguimos nosso caminho, por este mar de longo, até que terça-feira das Oitavas de Páscoa, que foram 21 dias de abril, topamos alguns sinais de terra, estando da dita Ilha -- segundo os pilotos diziam, obra de 660 ou 670 léguas -- os quais eram muita quantidade de ervas compridas, a que os mareantes chamam botelho, e assim mesmo outras a que dão o nome de rabo-de-asno. E quarta-feira seguinte, pela manhã, topamos aves a que chamam furabuchos.

Neste mesmo dia, a horas de véspera, houvemos vista de terra! A saber, primeiramente de um grande monte, muito alto e redondo; e de outras serras mais baixas ao sul dele; e de terra chã, com grandes arvoredos; ao qual monte alto o capitão pôs o nome de O Monte Pascoal e à terra A Terra de Vera Cruz!

Mandou lançar o prumo. Acharam vinte e cinco braças. E ao sol-posto umas seis léguas da terra, lançamos ancoras, em dezenove braças -- ancoragem limpa. Ali ficamo-nos toda aquela noite. E quinta-feira, pela manhã, fizemos vela e seguimos em direitura à terra, indo os navios pequenos diante -- por dezessete, dezesseis, quinze, catorze, doze, nove braças -- até meia légua da terra, onde todos lançamos ancoras, em frente da boca de um rio. E chegaríamos a esta ancoragem às dez horas, pouco mais ou menos.

E dali avistamos homens que andavam pela praia, uns sete ou oito, segundo disseram os navios pequenos que chegaram primeiro.

Então lançamos fora os batéis e esquifes. E logo vieram todos os capitães das naus a esta nau do Capitão-mor. E ali falaram. E o Capitão mandou em terra a Nicolau Coelho para ver aquele rio. E tanto que ele começou a ir-se para lá, acudiram pela praia homens aos dois e aos três, de maneira que, quando o batel chegou à boca do rio, já lá estavam dezoito ou vinte.


Trecho 2


Terça-feira, depois de comer, fomos em terra, fazer lenha, e para lavar roupa. Estavam na praia, quando chegamos, uns sessenta ou setenta, sem arcos e sem nada. Tanto que chegamos, vieram logo para nós, sem se esquivarem. E depois acudiram muitos, que seriam bem duzentos, todos sem arcos. E misturaram-se todos tanto conosco que uns nos ajudavam a acarretar lenha e metê-las nos batéis. E lutavam com os nossos, e tomavam com prazer. E enquanto fazíamos a lenha, construíam dois carpinteiros uma grande cruz de um pau que se ontem para isso cortara. Muitos deles vinham ali estar com os carpinteiros. E creio que o faziam mais para verem a ferramenta de ferro com que a faziam do que para verem a cruz, porque eles não tem coisa que de ferro seja, e cortam sua madeira e paus com pedras feitas como cunhas, metidas em um pau entre duas talas, mui bem atadas e por tal maneira que andam fortes, porque lhas viram lá. Era já a conversação deles conosco tanta que quase nos estorvavam no que havíamos de fazer.

E o Capitão mandou a dois degredados e a Diogo Dias que fossem lá à aldeia e que de modo algum viessem a dormir às naus, ainda que os mandassem embora. E assim se foram.

Enquanto andávamos nessa mata a cortar lenha, atravessavam alguns papagaios essas árvores; verdes uns, e pardos, outros, grandes e pequenos, de sorte que me parece que haverá muitos nesta terra. Todavia os que vi não seriam mais que nove ou dez, quando muito. Outras aves não vimos então, a não ser algumas pombas-seixeiras, e pareceram-me maiores bastante do que as de Portugal. Vários diziam que viram rolas, mas eu não as vi. Todavia segundo os arvoredos são mui muitos e grandes, e de infinitas espécies, não duvido que por esse sertão haja muitas aves!

E cerca da noite nós volvemos para as naus com nossa lenha.

Trechos da Carta.Fonte: Carta a El Rei D. Manuel, Dominus : São Paulo, 1963.
Pintura Trecho 2 de Rodrigues, Glauco Carta de Pero Vaz de Caminha - 26 de Abril de 1500 , 1971
acrílica sobre tela, c.i.d.
81 x 100 cm

Esses são os Grupos da 6ª D...








Esses são os Grupos da 6ª B...







terça-feira, 2 de outubro de 2007

1º Dia do Projeto - Conhecendo o Universo das Crônicas


No pátio da escola nos reunimos para ler as diversas crônicas trazidas pelos alunos. Entre elas: "Mil e uma noites" de Cosette Alves e "Recado para o Senhor 903" de Rubem Braga.

O que é Crônica? Eis algumas definições...

CRÔNICA

[Do lat. chronica]

S.f. 1. Narração histórica, feita por ordem cronológica.

4. Pequeno conto, de enredo indeterminado.

(Novo Dicionário Aurélio)

CRÔNICA - Atualmente, é um gênero literário que explora qualquer assunto, principalmente os temas do cotidiano. Geralmente escritas para serem publicadas em jornais e revistas — que, mais tarde, podem ou não ser reunidas em livro — a crônica se caracteriza pelo tom humorístico ou crítico.

(Enciclopédia Encarta 2000 - Microsoft®)

A crônica não é literatura, e sim subproduto da literatura, e está fora do propósito do jornal. A crônica é subliteratura que o cronista usa para desabafar perante os leitores. O cronista é um desajustado emocional que desabafa com os leitores, sem dar a eles oportunidade para que rebatam qualquer afirmativa publicada. A única informação que a crônica transmite é a de que o respectivo autor sofre de neurose profunda e precisa desoprimir-se. Tal informação, de cunho puramente pessoal, não interessa ao público, e portanto deve ser suprimida.

(Rubem Braga)

A crônica se destina a publicação em jornal ou revista. Por isso mesmo, já se pode deduzir que deve estar relacionada com acontecimentos diários. Se diferencia evidentemente da notícia, pois não é feita por um jornalista e sim por um escritor, mas se aproxima de sua forma. É o acontecimento diário sob a visão criativa do escritor. Seus personagens podem ser reais ou imaginários. Não é mera transcrição da realidade, mas sim uma visão recriada dessa realidade por parte da capacidade lírica e ficcional do autor. Normalmente, por se basear em fatos do cotidiano, ela tende a se desatualizar com o passar do tempo. Nem por isso deixa de perder seu sabor literário quando agrupamos um conjunto delas em um livro. O cronista é essencialmente um observador, um espectador que narra literariamente a visão da sociedade em que vive, através dos fatos do dia a dia.

(Airo Zamoner)